Acupuntura estética é a arma oriental para os tratamentos de beleza
Tratamento estético costuma ser sinônimo de sofrimento. Vermelhidão e descamação da pele, impedimento da exposição ao sol, longos períodos de cicatrização e recuperação. O que pouca gente sabe é que, para evitar o desconforto, existe uma opção eficaz, praticamente indolor e livre de efeitos colaterais. É a acupuntura estética.
Pode soar estranho para quem está acostumado a pensar em acupuntura como tratamento de dores e doenças. Mas o lado estético da técnica, apesar de não muito difundido no Brasil, é utilizado há bastante tempo.
O tratamento, indicado para rugas, flacidez, olheiras, manchas e cicatrizes, é feito da mesma maneira que as sessões de acupuntura para doenças. Com agulhas ou com laser, o especialista estimula pontos de energia do corpo que não estão em harmonia. O laser ajuda também na reconstituição de tecidos danificados.
A principal diferença dos tratamentos comuns, além de não necessitar tempo de recuperação, é que a acupuntura considera o paciente como um todo. "Os problemas estéticos normalmente têm ligação com o desequilíbrio da energia de órgãos internos", diz Luiz Carlos Fornazieri, do Instituto Holus de Pesquisa e autor do livro Tratado de Acupuntura Estética (Ícone).
As rugas, ligadas ao envelhecimento, podem ser sinal de desarmonia dos músculos da face. "A acupuntura atua harmonizando essa musculatura, provoca renovação e retorno da elasticidade da pele", afirma Maria Assunta Nakano, especialista em acupuntura estética da Associação Médica Brasileira de Acupuntura.
Menos invasiva que os tratamentos comuns, a acupuntura estética pode não ser tão eficaz. "Não podemos comparar o preenchimento pela acupuntura com botox, ou a eletroacupuntura com peeling", diz a especialista. "A acupuntura tem seu limite de ação. Não tira rugas profundas, nem excessos de pele."
Para quem não quer enfrentar botox, peelings ou cirurgias plásticas, é uma ótima opção, e não muito cara.